Quando criança, não gostava muito de ser chamado de Antônio; pensava que era nome de velho. Na adolescência então, piorou, nome de santo, casamenteiro ainda por cima. Mas, de uns tempos para cá, virou moda novamente. Acho que só aceitei realmente essa condição, quando soube que a Maria Rita (filha da Elis Regina, de quem sou fã incondicional) resolveu batizar o seu primogênito com o nome de: Antônio.
Nasci no inverno de 1976, no dia 13 de julho, plena ditadura militar, em Tupanciretã, cidade localizada no centro-oeste gaúcho, perto de Cruz Alta, terra do grande escritor Erico Verissimo, que em sua obra O tempo e o vento, na primeira parte, faz duas referências à minha terra natal.
Aos 17 anos, fui para Santa Maria onde cursei 5 semestres de Filosofia no Seminário Diocesano. Depois de um tempo, decidi entrar numa ordem religiosa, em Santa Cruz do Sul, onde continuei, por mais 2 anos, os cursos de Filosofia e Teologia. A fase sacerdotal ficou para trás e resolvi tentar a vida na capital. Trouxe na bagagem uma paixão muito grande pela música. Talvez por ser canceriano, gosto muito de colecionar coisas, e hoje, possuo um acervo pessoal de mais de 2500 álbuns nos formatos CDs e Discos de Vinil.
Trabalhei durante 11 anos em uma biblioteca escolar envolvido diretamente em projetos voltados ao incentivo à leitura. Essa experiência profissional fez com que eu desenvolvesse o interesse pelo curso de Letras. Ingressei na Unisinos, por ficar perto de Portão, local de minha residência, onde vivo em um sítio com muita natureza, 1 cão (Paco), 2 gatos (Bentinho e Capitu) e um grande amor.
Desde 2011, desenvolvo minhas atividades junto à Ama Livros Distribuidora (www.amalivros.blogspot.com), realizando muitos trabalhos em muitas escolas, contando histórias, falando de literatura e incentivando cada vez mais pessoas a descobrirem o encanto pelos livros.
Acredito que a felicidade é uma conquista diária e urgente; nunca a coloco numa previsão futura, portanto, sou e estou muito feliz. Citando uma música cantada por Elis: Agora, só me faltam carneiros e cabras pastando solenes no meu jardim.